É do território do Pará que se vê o rio Amazonas desaguar no Oceano Atlântico. Esse é apenas o começo da viagem que explora a encantadora beleza do segundo maior Estado brasileiro. O Pará é preparado para oferecer ao turista serviços de primeira, como passeios de barco, balsas e, claro, uma excelente estrutura para a prática de esportes aquáticos. Na capital, Belém, aprecie a orla do rio Guamá através de um passeio noturno ou se encante com o folclore paraense apresentado nos shows de dança e música. Belém, entretanto, reserva a maior surpresa para o segundo domingo de outubro, quando acontece a celebração do Círio de Nazaré – que chega a ser mais importante do que o Natal para os nativos de lá. Na Costa Atlântica, o destaque é Salinópolis e os 20km de extensão de praias oceânicas estupendas. Entre as praias fluviais, Alter do Chão ganhou fama depois de ter sido apelidada de Caribe Amazônico. A exótica praia fica próxima ao município de Santarém, também chamado de Pérola dos Tapajós, no centro-oeste do Pará e ótimo lugar para o turismo de aventura. Entretanto, o principal e mais desenvolvido pólo turístico do Estado é a Ilha de Marajó, a maior ilha fluviomarinha do mundo, que tem atrações que vão desde a pororoca até o pato no tucupi. A miscigenação paraense – que atrai paulistas, mineiros, goianos, etc – gera um misto de culturas, percebido nos pratos, nas manifestações artísticas e culturais e no vocabulário. Curiosamente, o Pará convive com dois sotaques: o primeiro é o paraense natural e o segundo é uma mistura inusitada de nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho. Isso explica a convivência pacífica de variados povos reunidos em um mesmo território. Rico e belo, diga-se de passagem.