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Esportes

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Liga dos Campeões 2011

Sáb, 28 de maio de 2011  17:51

 

Barça bate Manchester e leva o tetra

 

Mais que um clube, mais que um time. O slogan com ar até arrogante cai como uma luva para o Barcelona de hoje. Uma equipe ofensiva, inovadora, onde joga o maior craque da atualidade e que, de quebra, volta a ter o comando da Europa.  Com seu toque de bola espetacular, o time catalão fez mais uma vítima para coroar o melhor futebol do mundo. Venceu o Manchester United por 3 a 1, em Wembley, e conquistou a Liga dos Campeões da Europa.

O Barcelona entra para o seleto hall dos tetracampeões da Liga ao lado de Ajax-Hol e Bayern de Munique. Só está atrás de Liverpool (cinco títulos), Milan (sete) e do rival Real Madrid (nove). A equipe já está credenciada para o Mundial de Clubes em busca do bicampeonato depois do título de 2009.

Messi comemora gol na final da Liga dos Campeões contra o Manchester United

Lionel Messi mais uma vez foi a grande estrela e não se cansa de quebrar recordes. O argentino se tornou o maior artilheiro em uma temporada de Liga dos Campeões ao lado de Ruud Van Nistelrooy, que fez doze na temporada 2002-2003. Mais uma vez ele foi o carrasco do Manchester United.

A final coroou duas equipes que, apesar de estilos diferentes, primam pelo futebol técnico e objetivo. Dois atuais campeões nacionais e que chegaram à decisão com campanhas incontestáveis. Líderes de seus grupos na primeira fase, Barcelona e Manchester tiveram dificuldades nas oitavas e a partir daí se impuseram com goleadas ou diante de grandes rivais como Real Madrid e Chelsea. Mas o favoritismo dessa vez se confirmou.             

O Manchester sabia que não poderia se deixar levar pelo estilo do Barcelona e entrou em campo disposto a não cair no envolvente toque de bola rival. Impôs pressão na saída de bola e obrigou os espanhóis e recuarem fugindo de seu estilo e até errando passes curtos.

Mas passado o ímpeto inicial, o Barça aos poucos conseguiu reencontrar seu jeito de jogar abrindo espaços com Xavi e Iniesta diante de um rival amedrontado. E contra os catalães não é permitido errar. O Manchester perdeu a bola ainda no campo de ataque e foi o suficiente para ficar em desvantagem. A bola encontrou Xavi que tocou para Pedro aparecer de surpresa na cara de Van der Sar.

Parecia o início do desfecho mais esperado por todos, mas o Manchester conseguiu surpreender até a si mesmo. Isso porque também tem um gênio: Wayne Rooney. O atacante que gosta de polêmicas apareceu com um golaço para calar quem o critica por não ser decisivo.

Mas o Barcelona não se acanha e seguiu em busca do segundo gol que quase saiu em jogada de Messi. Com um empate, o primeiro tempo terminou mostrou bem como são as duas equipes. O Barça teve 67% de posse de bola e seis tentativas de chutes de gol. O Manchester primou pela eficiência.

O segundo tempo teve outra cara. O Barcelona, enfim, se impôs e deu uma aula de um futebol. Messi também não queria ficar fora da festa. Logo aos 8 minutos mostrou porque é o melhor jogador do mundo e fez um golaço de fora da área.

Os comandados de Pep Guardiola assumiram o controle do jogo e não davam espaços ao rival mantendo 67% da posse de bola. Os Diabos Vermelhos chegaram a mostrar nervosismo e cometeram faltas duras. Mas prevaleceu a técnica e David Villa fez outro golaço em jogada começada por Messi. A festa estava garantida para o canto da torcida em Wembley.

 

Torcida aplaude o Manchester, segundo colocado. Barça é ovacionado

Na celebração, os jogadores do Manchester e o técnico Alex Ferguson foram aplaudidos pelos torcedores que lotaram Wembley. Apesar da decepção pela derrota, os atletas dos Diabos Vermelhos receberam normalmente as medalhas de prata. O presidente da Uefa, Michel Platini, ainda cumprimentou o treinador escocês pela campanha no torneio continental.

Após os jogadores do Barcelona receberem as medalhas, o capitão Puyol abriu mão de erguer o troféu e passou a braçadeira para o francês Abidal. O lateral-esquerdo viveu um drama durante a temporada ao ser submetido a uma cirurgia no fígado para a retirada de um tumor. Com a taça na mão, fogos em Wembley e festa dos jogadores do time culé.