RONDÔNIA

Paulistas, mineiros, baianos, gaúchos, capixabas, paranaenses, matogrossenses, libaneses, bolivianos e até japoneses. Imigrantes de vários lugares acharam que Rondônia era um bom Estado para se viver e levaram todos sua cultura, costumes, vocabulário e culinária, criando uma única cultura – ainda indefinida - em meio a várias. A diversidade de povos inclui também os índios. São 23 tribos espalhadas em 17 áreas indígenas. Nos arredores da capital Porto Velho, há três reservas indígenas que se dedicam à agricultura de subsistência. Uma delas, Karipunas, fica no distrito de Ji-Paraná, banhada pelo rio homônimo e palco da EXPOJIPA. O principal evento de Rondônia dura nove noites e tem shows, rodeios, sorteios e é por isso considerada a maior festa do peão da Região Norte, atraindo mais de 500 mil pessoas. Quando o assunto é festa, Guajará-Mirim não fica devendo animação no Festival Folclórico que leva os Bois Bumbás Flor do Campo e Malhadinho à cidade. E já que a parada é Guajará, aproveite para conhecer a história do Estado visitando o pátio ferroviário da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Rondônia tem história e ecoturismo. Rodeada por estados com rico ecossistema – Amazonas, Mato Grosso e Acre – o pantanal rondoniense é ideal para esportes de aventura, assim como o Parque Nacional dos Parecis e a Pérola de Mamoré, entre Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado. A mistura de culturas torna Rondônia um lugar curioso de se conhecer. Aqui se fala “guri” nas grandes cidades, e “tchê” na zona rural. Piseiro quer dizer festa e o verbo “caçar” também se refere à busca por pessoas. A diversidade maior, entretanto, está na culinária: peixes amazônicos, pão-de-queijo mineiro, polenta paranaense e churrasco gaúcho estão entre os pratos típicos de Rondônia.