O estado do PARÁ será dividida em duas, com o surgimento de novo estado. O estado de Tapajós.
Caso a população decida pela criação da unidade federativa do Tapajós, ele terá 29 municípios das regiões Baixo Amazonas e do Sudoeste Paraense e será o quarto maior estado brasileiro, superando Minas Gerais. Em seu território, morariam cerca de 1,7 milhão de pessoas, em torno de 20% da atual população do Pará. A capital deve ser a cidade de Santarém, que possui atualmente 276 mil habitantes.
"Nós não estamos criando o estado do Tapajós. Estamos aprovando o plebiscito em todo o estado do Pará", disse o senador Mozarildo Cavalcante, autor da proposta. Segundo ele, não existe por enquanto discussão se o desmembramento será bom ou não para a região. O petebista ressaltou que o debate será feito pelos paraenses. "Não estamos discuntindo o mérito, que espero que seja bem discutido pelos senadores aqui e depois por todo o Pará", afirmou Mozarildo.
Assim como na Câmara, a proposta passou quase por unanimidade. Somente o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) colocou-se contrário à sua aprovação. Para ele, a Casa tem questões mais importantes para analisar. O tucano disse também que a subdivisão territorial deveria ser acompanhada por estudos mais aprofundados, tanto de ordem financeira quanto histórica. "Não seria adequado criar um estado com mais uma Assembleia Legislativa, mais um Tribunal de Contas, mais uma Polícia Civil, uma Polícia Militar, três senadores, deputados. Não é um assunto que deveria nos mobilizar", disse.
Terminou pouco antes das 20h deste domingo (22), com uma grande queima de fogos, a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce, realizada no Parque de Exposições de Salvador. Esta etapa é a última antes da canonização da religiosa, que se tornará a primeira santa brasileira. A presidente Dilma Rousseff esteve presente à celebração ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, do senador José Sarney e do ministro Gilberto Carvalho. Eles assistiram à beatificação da freira sob uma tenda transparente. A missa de abertura foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo e a cerimônia foi acompanhada pela funcionária pública Cláudia Cristiane Santos de Araújo, que recebeu o milagre que embasou o processo de beatificação de Dulce Lopes Pontes, agora denominada Bem Aventurada Dulce dos Pobres.